A desconfiança de vários setores da Secretaria de Defesa Social (SDS) se confirmou. O sequestro do capitão da Polícia Militar Marcos Vinícius Barros dos Santos, 37 anos, que disse ter sido forçado por bandidos a roubar 62 armas de grosso calibre da corporação, não passou de uma farsa. O irmão dele, Carlos Henrique Barros dos Santos, 35, confessou o crime e deu detalhes sobre o plano idealizado pelo oficial, que tinha como objetivo principal vender o arsenal de batalhões do Sertão.
Com a confissão, a Polícia Civil concluiu o inquérito indiciando o PM, o irmão dele e outros três homens, que estão foragidos. Os suspeitos já foram identificados, mas não tiveram os nomes divulgados. Na investigação, no entanto, a polícia não conseguiu localizar o armamento.
Na versão apresentada por Marcos Vinícius logo após o crime, ele teria sido sequestrado e obrigado a recolher as armas de unidades da PM de cinco cidades, enquanto a esposa e a filha eram mantidas reféns. Durante as investigações, a polícia concluiu, no entanto, que a família do PM e os dois soldados que ajudaram a pegar o armamento não sabiam da farsa.
Por:Carlos Eduardo Santos
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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