Se
autorizada pelo IBAMA e liberada pela ANA, a diminuição da vazão – dos atuais
900 para 800 metros cúbicos por segundo – resultará no aumento do volume de
água no reservatório da usina, minimizando o risco de colapso hídrico na região
do Vale do São Francisco, diz nota do Senador.
Os
ofícios foram enviados à presidente do IBAMA, Marilene Ramos, e ao
diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu. “Considerando-se o atual cenário no
qual as precipitações e as afluências nos últimos meses têm se situado entre as
mais críticas já observadas na Bacia do São Francisco, a recomendação do
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no sentido de implementar a redução
da defluência de Sobradinho, nos mais breves prazos, é uma medida não só
necessária; mas, vital”, reforça, nos ofícios, o senador Fernando Bezerra.
Mas
se o pedido do Senador for atendido, vai faltar água para a população atendida
pela Adutora do Pajeú, já prejudicada pela atual redução para 900 metros
cúbicos por segundo.
A
queda na vazão vai reduzir ainda mais a capacidade da Adutora de levar água às
cidades atendidas na primeira etapa. Situação ainda pior para as cidades que
aguardam as obras da segunda etapa. “Impacta sim a distribuição na Adutora do
Pajeú, pois o lago de Itaparica tem a regulação do Lago de Sobradinho”, diz o
nosso consultor Elias Silva.
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