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terça-feira, 11 de março de 2014

Prédio do Tribunal de Justiça de Pernambuco é pichado

 / Cinthya Leite/JC

Uma passeata realizada hoje à tarde por cerca de 300 mulheres da Via Campesina (organização internacional de camponeses composta por movimentos sociais e organizações de todo o mundo) culminou com a pichação da fachada do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na Praça da República. O protesto, que era para terminar com a entrega de carta de repúdio à secretária da Mulher, Cristina Maria Buarque, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, continuou com pouco mais de 50 militantes diante do prédio do TJPE. 

Eles reivindicaram a realização da reforma agrária popular e denunciaram agressões e ameaças contra os trabalhadores rurais. A marcha saiu, às 15h, da frente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e chegou ao Palácio do Campo das Princesas às 16h20.

“Nosso Estado tem muitos casos de conflitos agrários e precisamos alertar o governo sobre isso. Nos últimos 20 anos, 48 pessoas foram assassinadas no campo. Algo precisa ser feito”, disse a representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Ana Emília Borba, durante o protesto. 

Para as mulheres que participaram da passeata, a pichação remete simbolicamente à violência sofrida pelos trabalhadores rurais e exige do Poder Judiciário agilização nos processos de desapropriação de terras. Com tinta vermelha, as mãos delas estão marcadas na fachada do TJPE. 

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