Do JC Online
Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (16), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE), Henrique Mariano, manifestou apoio ao advogado Célio Avelino, defensor de Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli, presos e suspeitos de participação no assassinato da alemã Jennifer Kloker, de 23 anos.
No entanto, confirmou a designação do advogado Maurício Bezerra, presidente da Promotoria de Defesa das Prorrogativas da OAB-PE, para apurar se o advogado estava ciente ou não da suposta farsa tramada por Delma, acusada pelo presidiário de regime aberto de ser a mentora da morte da turista.
"A OAB confia no advogado Célio Avelino e não vai se pautar pelo depoimento de uma pessoa que já foi condenada por estelionato e tráfico de drogas", ponderou Henrique Mariano, que esteve reunido em audiência com Célio Avelino nesta tarde, antes de se pronunciar, na sede da OAB-PE.
O advogado, mesmo sendo apontado pelo presidiário de participação na suposta farsa, continua no caso. Célio Avelino reafirmou crer na versão de seus clientes e considera a prisão preventiva de Delma Freitas injusta, razão pela qual ele pedirá o habeas corpus nos próximos dias.
A defesa considera que é possível haver alguém por trás da apresentação do presidiário de regime aberto. "Ele deve estar a mando de alguém, que talvez ele nem saiba quem é", especulou Célio Avelino.
Se for comprovado que Célio Avelino teve participação na fraude, a OAB-PE irá instaurar um processo ético-disciplinar que poderá implicar desde multa até exclusão do advogado do quadro da OAB, o que lhe proibiria de advogar.
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